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Governo do Pará assumirá custos para içar lancha que naufragou

  • Foto do escritor: Folha Notícias
    Folha Notícias
  • 14 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Dona da embarcação diz que não tem recursos para o serviço


O governo do Pará anunciou, ontem (14), que, ao menos inicialmente, vai custear a contratação de uma empresa para içar a lancha Dona Lourdes II, que naufragou na quinta-feira (8), próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém.



Em nota, a secretaria estadual de Segurança Pública e Defesa (Segup) informou que a dona da embarcação, a mãe do contramestre fluvial Marcos de Souza Oliveira, preso na terça-feira (13), alegou não ter condições financeiras de arcar com os custos do serviço. A Marinha, que participa das ações de busca e salvamento, informou que também não realizará os trabalhos de reflutuação.



“Portanto, o estado está realizando os trâmites legais de licenças e licitação para que o içamento seja realizado”, informou a Segup.

O içamento da embarcação pode pôr fim às buscas à última pessoa desaparecida, uma menina de 3 anos de idade que estava a bordo da lancha no momento do naufrágio e que ainda não foi encontrada. Até o momento, foram contabilizadas 22 mortes e o resgate de 66 sobreviventes. Entre os mortos, 13 são mulheres; seis, homens e três, crianças.



Apesar dos números, o contramestre fluvial que pilotava a embarcação, Marcos de Souza Oliveira, nega que a lancha, com capacidade para 82 pessoas, estava lotada. Em entrevista, o advogado de Oliveira, Dorivaldo Belém, disse que seu cliente contesta que houvesse ao menos 89 pessoas a bordo da Dona Lourdes II no momento do naufrágio.



"Ele diz que não havia esse número de pessoas. A partir disso, posso dizer que, entre os 66 sobreviventes, pode haver quem realmente não estava no barco e que, agora, está dizendo que estava apenas para aparecer, para dizer que se salvou, não sei com que intenção", disse o defensor na segunda-feira (12).

Agência Brasil

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